Ouro Preto: bate e volta de busão saindo de BH

setembro 25, 2017


Pouco tempo em Minas Gerais e muito (muito mesmo!) para ser visto. O jeito mais dinâmico de conhecer a histórica, encantadora e linda cidade de Ouro Preto foi fazendo o famigerado bate e volta! Saímos eu, painho e mainha de BH cedinho e voltamos à noite depois de uma maratona de visitação à igrejas. Simbora? Mas antes, deixa eu tentar secar o bucho e fazer pose na primeira igreja que eu vi no caminho:


Pronto... agora, vai! As passagens saindo de Belo Horizonte com destino Ouro Preto custaram pouco mais de R$ 60,00 pela empresa Pássaro Verde. Comprei tudo antecipado no cartão de crédito, foi fácil retirar/imprimir a passagem num totem lá da rodoviária e deu tudo certo!  A saída da gente foi de 9h da manhã e de 11h estávamos chegando no terminal 8 de julho, em Ouro Preto.


Dica: com um pouquinho de disposição é possível dispensar o táxi (caríssimo, por sinal) que te levaria até a área central da cidade. Dá para ir caminhando da rodoviária até o centro, é muito de boa. O caminho é seguro e o trajeto leva pouco mais de 10 minutos. Só preste atenção às calçadas (muitas pedras, muitas topadas!). Aliás, calçada não... lá eles chamam de passeio!


Ladeiras tem aos montes, as igrejas são verdadeiras obras de arte e a quantidade de repúblicas de estudantes que tem na cidade realmente deixa tudo com um clima diferente! A toda hora tem grupos e grupos de amigos saindo de um local para outro, indo para festas, galera tomando cerveja nas sacadas dos prédios antigos, a maior animação. Gostei super!


Assim que chegamos visitamos o Museu da Inconfidência, que fica na praça principal: chegando na cidade, é só olhar para o prédio central (esse da foto abaixo) que fica em frente a um monumento e lá está ele! Tem muitas peças em madeira, artigos históricos, uma verdadeira viagem no tempo. É bom chegar cedinho pois no nosso caso, fomos no sábado e estava lotado!


Nunca vi tanta igreja! A cidade de Ouro Preto abriga um total de 13 igrejas somente no estilo barroco. São mais de dez museus e ainda tem a famosa mina Chico Rei que, adivinhem, eu não visitei. Tô falando, é uma cidade absurdamente atrativa, tem muito o que ver e o tempo passa rapidão!


Uma das igrejas que não queríamos perder a visitação de jeito nenhum era a Basílica de Nossa Senhora do Pilar (foto abaixo). É um dos templos mais importantes do ciclo do ouro e tem todo um requinte: nas talhas e decoração foram usados mais de 300 quilos de ouro para compor o que é considerado uma das joias a arte barroca brasileira.


Não é difícil entender, portanto, que não pode fazer imagens lá dentro! Enfim, tirei foto na frente e me dei por satisfeita com a visitação interna beeeeeem desconectada de celular e câmera fotográfica. Achei até melhor para rever certos comportamentos como turista, viu? Abaixo tem uma foto de mainha feita na lateral da igreja. Lindona!


Onde comer?
Escolhemos o restaurante Conto de Réis, que fica bem próximo da área central e oferece buffet a R$ 50,00 por pessoa (pode repetir mas não inclui bebidas). Adorei o ambiente! É um casarão do século XVIII e dá para comer doces mineiros direto dos tachos de cobre! Leite com canudinho, doce de cidra, goiabada cascão e os queijos de minas para acompanhar: sério, experiência gastronômica inesquecível! Fora as comidas típicas: canjiquinha, frango jeca, tutu, feijão tropeiro... ai, tô salivando só de digitar! Mas ó, na cidade tem muitos restaurantes com pratos a R$ 12,00 e R$ 18,00 (inclusive se eu estivesse viajando sozinha era nesse preço aí que eu ia, mármenino).


Ah! E tem um lugar que eu não fui mas muuuuita gente faz fila na porta para entrar! É super famoso e recomendo para quem vai com calma e tem mais de um dia, para desfrutar mesmo do espaço: é o Passo Pizza Jazz, um restaurante com toda aquela pinta de requinte e bem intimista. Um ambiente muito lindo e bem rústico. Nessa foto abaixo dá pra ver por onde entra: é a portinha logo depois dessa plaquinha da "Claro", hahaha.


Dá pra ver tudo em um dia?
Não, definitivamente não! Mas como havia pouco tempo e estávamos tããão pertinho, arriscamos fazer o bate e volta, mas o ideal é ficar pelo menos dois dias curtindo a cidade. Tem muito o que se ver! Cito aqui apenas alguns dos locais que não tivemos tempo de visitar e que você, se for, inclua no seu roteiro (por favorzinho): Casa dos Contos, Teatro Municipal, passeio de Maria Fumaça, Museu da Mineralogia, visitar a Mina da Passagem (reservas através do 31 3557-5000), Museu do Chá e as inúmeras capelas. 


Recomendo ir de tênis (alto índice de topadas nas ladeiras), beber muita água e levar protetor labial para aguentar o combo vento frio + sol intenso! Meus beiço racharam bonito! Fora isso, levem a câmera com a bateria carregada (coisa que eu não fiz) e aproveitem muito pra sentir o clima gostosão dessa cidade que tem um charme incrível. 


Já estou contando os dias para voltar a visitar Minas! 😁 Hehehe, é que enviei um trabalho em parceria com dois estudantes da Cesrei e ele foi aprovado. É bem provável que eu vá apresentar o artigo no Congresso Internacional de Competências Midiáticas. Mais feliz que pinto no lixo! Mas dessa vez o destino é outro: Juiz de Fora! Fazendo o possível e pedindo aos bons espíritos para dar tudo certo para que eu possa retornar a esse Estado que ganhou meu coração (e meu bucho!). Daqui pra lá é estudar bastante, trabalhar bastante, economizar (mais que o normal) e sonhar (muito) com as próximas viagens! 😍

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