Rio de Janeiro: Se você vai pra lá, é bom visitar/saber ;)

dezembro 09, 2018


Praticamente todas as vezes que viajo tenho pouquíssimo tempo para conhecer com calma os destinos para onde vou, por isso a ideia aqui é dar dicas básicas e rápidas para quem está preparando um roteiro de viagens para o Rio de Janeiro. Se puder, inclua de cara a Ilha de Paquetá  e o resto a gente desenrola! O Cristo Redentor e Palácio do Catete: dá pra fazer num dia só, como contei aqui.


Um lugar que muita gente gosta de ir é o Museu do Amanhã, confesso que fui bem rápido e não curti muito o clima na parte externa: a todo tempo tinha alguém te oferecendo um guarda-chuva, chaveiro e todo tipo de objeto que tenha um "I love Rio". O mais cruel? Ver os ambulantes correndo e gritando "lá vem o rapa" com medo de ter tudo apreendido pela polícia. Welcome to Rio, né? :/


Uma dica básica para não passar a vergonha que eu e meus amigos e amigas passamos: nunca entre nos transportes públicos sem o RioCard! Entrar no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) sem o cartão de embarque, por exemplo (pensávamos que tinha um cobrador e que poderia pagar em dinheiro!) quase ia nos rendendo uma multa de R$ 170,00 e o pior: só andamos uma estação.  Vergonha atrás de vergonha, folks!


Estávamos saindo da Confeitaria Colombo e queríamos ir até a Praça XV quando vimos o VLT passando e aí não contamos conversa e entramos. Pois bem: andamos apenas uma parada, um fiscal chegou perguntando se tínhamos cartão e vendo que éramos pessoas que estavam ali desinformadíssimas ele se compadeceu da situação, pediu educadamente que a gente saísse e assim não fomos notificados. Fica a dica: desceu no Rio e vai usar ônibus/metrô/VLT? Pois vá linda pegar o seu RioCard. Outro motivo pra ter esse cartão abençoado: quando fui assistir Elza, o Musical no Teatro Riachuelo, quem tinha esse cartão pagava meia entrada. Acho que já te convenci, né? 


Quando o assunto é Confeitaria Colombo: sim, vale a pena esperar se a fila estiver grande. O café com leite de lá (a mais básica das coisas!) tem um gostinho especial. Além de ficar encantada estando num lugar que foi fundado em 1894, as comidas de lá realmente são gostosas. Pedi um pastel de nata e um outro doce que eu não me lembro o nome mas tinha lá no balcão uma plaquinha que ele tinha sido ganhador de um prêmio. Aprovadíssimo, macio, gostoso, doce na medida certa. 


Por ser um ponto bem turístico, a dica é chegar o quanto antes na Confeitaria Colombo para não pegar fila. O bacana é que enquanto esperávamos pra entrar, ficamos olhando os produtos que eles tem pra vender na lojinha que fica logo na entrada do prédio e tem de tudo: café, chocolates, bolos, biscoitos e o melhor é que muitas das coisas é embalada a vácuo e cabem direitinho pra levar na mala. Dica de presentinhos! ;)  

 

Um lugar que vale a pena visitar é o Forte de Copacabana. A entrada custa R$ 6,00 (inteira) ou R$ 3,00 (meia), com pagamento apenas em dinheiro. Um amigo meu que mora lá disse que esse era um dos lugares mais bonitos que ele visitou no Rio e ao chegar lá não foi difícil entender o motivo. Pode ser uma boa pedida para um passeio com amigos e também é um lugar maravilhoso para um almoço romântico com direito a um cenário encantador! Ah, e se você quiser tem uma sede da Confeitaria Colombo por lá também. 


O forte tem uma vista incrível, um lugar ideal para curtir sem pressa. Tanto o café da manhã quanto o chá da tarde são atividades bem concorridas por lá e li em muitos sites a recomendação básica: chegue cedo se quiser garantir vaga em um dos restaurantes. A boa notícia é que nada te impede de levar a sua canga, seu lanche e ficar por lá curtindo um piquenique e uma das paisagens mais bonitas de Copacabana.


Tomar chá mate e comer biscoito Globo no Posto 9 de Ipanema é um programa legal mas eu preciso fazer uma confissão: fiquei com medo! Tirando a parte que sempre fico desconfiada em ambientes com muita gente e que o quesito segurança não é o forte do país em que vivemos, não consegui reagir com indiferença à abordagem do garçom que nos atendeu: ele foi simples, educado, natural e mandou o recado de forma suave. Pegou dois enforca-gatos (aquelas abraçadeiras de plástico/nylon para prender coisas) e com um sorriso no rosto e muita simpatia pegou gentilmente a minha bolsa e prendeu na haste do guarda-sol. 


Sem entender absolutamente nada eu perguntei: "Moço, porque o Sr. tá prendendo a minha bolsa aí?" ao que ele responde que "Em caso de arrastão fica mais difícil de levar. Vai querer beber alguma coisa? Cerveja, suco?". Simples assim, prender as bolsas no guarda-sol é tão natural quanto entrar no ônibus e esconder o celular na calça jeans ou esconder uma parte do dinheiro dentro na meia. O Rio de Janeiro dá a impressão de ser o Brasil potencializado ao máximo. Ponto positivo? O Posto 9 é um espaço de liberdade e fiquei feliz vendo tantos casais gays podendo ser simplesmente casais e aproveitando a praia, livres, felizes... isso me deu calma. Sobre tomar banho: não fui, água gelada demais!

É isso e até a próxima!

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